Muito conhecido dos caxienses, o histórico palacete fora inaugurado em 18 de janeiro de 1952, na ocasião da celebração do 18 aniversário de casamento de Alderico e Dinir Silva. O engenheiro idealizador da edificação fora o cunhado de Alderico Silva, o político e engenheiro Alexandre Alves Costa.
Para a sua construção, fora necessária a formação de uma gigantesca equipe de operários: mestres de obras, pedreiros, marceneiros, eletricistas, etc (relação abaixo). Alguns dos aposentos que compõem o imóvel: hall de entrada, sala de estar, hall de saída, capela, quartos de hóspedes, salão de música, sala de jogos, sala de jantar, cozinha, adega, dispensa, atelier de costuras, terraço, átrio, quartos da família, roupeiro, pomar, etc.
As instalações eram compostas por: aposentos com piso de mosaicos S. Caetano, azulejos, lâmpadas japonesas e chinesas, lustres, lampadário colonial com pingentes de cristal, piano Essenfleld, etc.
Na festa de inauguração, estiveram presentes diversas autoridades do Maranhão e Piauí. Segue abaixo, um trecho do discurso proferido por Alderico Silva, durante a solenidade de inauguração:
“Meus amigos, permitam-me que eu cite aquelas tão célebres quão conhecidas palavras do imortal imperador romano, o grande o poderoso César Augusto: “Veni, vidi, vici”! – Vim, vi e venci. Sim eu vim da pobreza que não avilta, mas que crucia; eu senti, vezes tantas, o rigor do desconforto da vida dos não favorecidos pela sorte. Daqueles que, em virtude dos sofrimentos, não passam pela vida, como diz o aedo, mas que vivem, pois, é bem verdade que “quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu”..
PESSOAS QUE TRABALHARAM NA OBRA:
- Pedreiros: Benício Oliveira. Antônio Bertoldo, João de Deus, Antônio Soares, Cândido Neto, José Ribamar Silva, Pedro Cruz e Antônio Marques.
- Acabamento: Felipe Barbosa (Mestre), Venâncio Santana, Amadeu Rodrigues, Francisco Rameiro, José de Ribamar Moraes, Waldimiro Sousa, Deusdeth Rodrigues, Francisco Thomaz e Antônio Oliveira.
- Marceneiros: Joaquim Cunha (Mestre), Benedito Santana, Antônio Leite, Airton Oliveira, Sebastião Silva, Abrahão Santos, Raimundo Silva, Manoel Baldiuno, Dionísio Junior e Lourival Machado.
- Carpinas: Domingos Braga (Mestre), José Fumaça, João Alves, Raimundo Bastos e Raimundo Guedes.
- Encanadores: Manoel de Jesus Passos e Manoel Silva.
- Jardim: Edson Raimundo da Silva.
- Fonte Luminosa: Raimundo Santos.
- Pintores: Antônio Vieira de Sales e Lino Corrêa Lima.
- Eletricista: Milton Kós. Ajudante: Leopoldo Santos.
- Aplicação de Lustres: Felipe Teixeira Neto. Auxiliar: Albino Machado.
- Aplicação pias lavatórios: Manoel Silva.
- Cortinas: Casa das Cortinas Ltda. (RJ)
- Móveis de Estilo: Vitório Azzaltm (SP), Pinho Breltman (RJ)
- Móveis de Couro: Antônio F. Santos (RJ)
- Quadros a Óleo: Benedita Ribeira e R. Santos.
Abaixo algumas fotos* (atuais) do palacete:
*As fotografias da parte interna e externa do imóvel foram feitas com autorização do proprietário. A residência não é aberta para visitação.
Em 2015, a TV Sinal Verde, de Caxias, produziu uma reportagem sobre o casarão. Vale a pena conferir:
Imagens da publicação: Jornal O Combate; Acervo Público do IBGE; Acervo de Brunno G. Couto; TV Sinal Verde.
Restauração: Brunno G. Couto
Fonte: Jornal O Combate
Entusiasta da história de Caxias e amante da fotografia. Criador da página e do site Arquivo Caxias.
Muito interessante! Deveria ser a berta à visitação de turista, cobrando uma taxa pra visitação e com agendamento. Seria uma maravilha!!!!
REALMENTE SERIA MUITO INTERESANTE SE PUDESSE SER VISITADO .,, POIS É NA VERDADE UM MONUMENTO HISTÓRICO.
Celébre Comendador!
Vi ele dizer: Trabalho com economia, só não enriquece quem não quer. “
Celébre Comendador!
Vi ele dizer: “Trrabalho com economia, só não enriquece quem não quer. “
Celébre Comendador!
Vi ele dizer: “Trabalho com economia, só não enriquece quem não quer. “
Os minutos passados lendo e revivendo aqueles passos que muitos anos anos dei ao passar em frente dessa magnífica casa. Saudades de Caxias! Parabéns!
Poderia abrir para visitação.
Se dolarizado na época, certamente hoje seria o homem mais rico do Maranhão.
Tive o prazer de conhecer o seu Dá como era conhecido.
Tudo dele era de ouro. Cordão, relogio, óculos, piteira, revólver, etc.
Quando trabalhei no BB em Caxias conheci o palacete a convite do Sr. Alderico. Foi um dos homens mais vaidosos que conheci na vida.