Clóvis Vidigal

Mons. Clóvis atuando no filme “A Faca e o Rio”, em 1971.

Clóvis Vidigal nasceu em Riachão (MA), no dia 30 de outubro de 1906. Filho de Euclides Vidigal e Josefa Vidigal. Era irmão de José Maria Vidigal (Agente do IBGE), Raimundo Vidigal (Funcionário da Fazenda) e Maria José Carvalho, genitora do Cônego Ribamar Carvalho.

Recebeu sua ordenação em 1 de novembro de 1933. Nos seus primeiros anos de sacerdócio, atuou em sua cidade natal. Sendo, posteriormente, transferido para o município de Balsas (MA), onde, também, foi Diretor do “Jornal de Balsas”.

O jovem sacerdote, Clóvis, aos 23 anos, no ano de 1933.

Cooperou em muitos periódicos do Estado, noticiando acontecimentos religiosos, bem como escrevendo crônicas. Associando-se, em 1937, à “Associação dos Jornalistas Católicos do Maranhão”.

Foi, ainda, pároco em São João dos Patos e São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão. Em Caxias, chegou na década de 1950. Na cidade, não tinha paróquia certa, sendo, por muito tempo, Capelão das Irmãs Capuchinhas do “Colégio São José”.

Fundou a “Escola Centro Educacional Cardeal Mota”, “Escola Monsenhor Frederico Chaves“, “Marcelino Pão e Vinho” e a “Escola Técnica de Comércio de Caxias”. Na década de 1960, já sob o título eclesiástico de Monsenhor (recebido na década de 1950), exercia a função de Diretor do Ginásio Caxiense.

Mons. Clóvis (já com a saúde debilitada), na casa da família Assunção, no final da década de 1970.

Em 1971, Mons. Clóvis atuou (interpretando a si mesmo) ao lado do ator Jofre Soares, e da atriz Ana Maria Miranda, no filme “A Faca e o Rio“. Longa metragem do renomado cineasta holandês, George Sluizer, que teve muitas de suas cenas rodadas em Caxias.


Durante muito tempo foi vigário na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, onde celebrou suas últimas missas antes de ficar enfermo. Faleceu em Caxias, no dia 27 de maio 1983, aos 76 anos de idade.

Nesse mesmo ano, começou a funcionar, em Caxias, uma escola que o homenageia: o “Centro de Ensino Monsenhor Clóvis Vidigal”, na Cohab. Que, atualmente, leva o nome: “Colégio Militar Tiradentes-anexo IV”.


Imagens da publicação: Reprodução do filme “A Faca e o Rio” (1972); Jornal de Balsas; Acervo Família Assunção.

Restauração: Brunno G. Couto

Fontes: Jornal O Combate, Semanário da União de Moços Católicos (MA), Jornal do Maranhão; Edmílson Sanches; Secretaria de Infraestrutura do Maranhão (SINFRA).

3 comentários em “Clóvis Vidigal

  1. Lembro muito de monsenhor Clovis Vidigal, que era do tempo de Padre Anderson e também de um outro famoso monsenhor, chamado de Monsenhor Gilberto.

  2. Conheci o Monsenhor Clóvis Vidigal. Um sacerdote politizado, bem no estilo da época, quando a “Guerra Fria” acirrou os ânimos de pessoas e de Nações através dos debates entre os sistemas Capitalista e Socialista. Monsenhor Clóvis era um exaltado antisocialista e, porisso mesmo, não gostava de mim, um militante juvenil da esquerda.

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