Homenagem de Augusto Brandão

Texto do caxiense Antônio Augusto Brandão 

Para Conceição (1935-2013), no dia do seu aniversário, 05/06/2022.

“A solidão é fera, a solidão devora, fazendo caminhar a passos lentos e trazendo um descompasso ao meu coração” Alceu Valença.

Augusto Brandão e sua esposa, Conceição, no dia de seu casamento. Caxias, 1961.

Nossa história é meio romanceada e há um quê de predestinação, porque tinha tudo para ficar no que começou: uma simples amizade, em 1946, quando dançávamos nas festinhas de radiola, na sua e na casa dos amigos, e nas festas do Cassino, nos bailes inesquecíveis daquela tempo. Porém, coisas do destino, mudou de repente!

Foi em 1953, à noite, ao rodarmos na praça Gonçalves Dias, você me olhou de forma diferente e tão intensa que não tive dúvidas, para começarmos a namorar. Desde essa época, passamos a colecionar várias datas importantes nas nossas vidas: noivos em 1959, casados de 1961 a 2013, vimos nascer nossos filhos e nossos netos; viajamos muito por esse mundo brasileiro e estrangeiro tendo inclusive comemorado nossas Bodas de Ouro.

Procuramos educar nossos filhos da forma como fomos educados, formamos todos e eles também nos deram frutos compensadores. Construímos juntos nossa família, você sempre mais presente do que eu, como era natural e foi importante.

Conceição e Augusto Brandão cortam o bolo comemorativo de suas Bodas de Ouro, em São Luis.

Hoje, continuamos sentindo a sua falta, mas certos de que está em bom lugar, velando por todos nós. Aceite nossas saudades expressas na canção abaixo, tão apropriada à nossa história.!

FELIZ

Para quem bem viveu o amor
Duas vidas que abrem não acabam com a luz
São pequenas estrelas que correm no céu
Trajetórias opostas, sem jamais deixar de se olhar
É um carinho guardado no cofre de um coração que voou
É um afeto deixado nas veias de um coração que ficou
É a certeza da eterna presença da vida que foi, na vida que vai
É saudade da boa, feliz, cantar

Que foi, foi, foi
Foi bom e pra sempre será
Mais, mais, mais
Maravilhosamente amar
Foi, foi, foi
Foi bom e pra sempre será
Mais, mais, mais
Maravilhosamente amar

Para quem bem viveu o amor
Duas vidas que abrem não acabam com a luz
São pequenas estrelas que correm no céu
Trajetórias opostas, sem jamais deixar de se olhar
É um carinho guardado no cofre de um coração que voou
É um afeto deixado nas veias de um coração que ficou
É a certeza da eterna presença da vida que foi, na vida que vai
É saudade da boa, feliz, cantar

Que foi, foi, foi
Foi bom e pra sempre será
Mais, mais, mais
Maravilhosamente amar
Foi, foi, foi
Foi bom e pra sempre será
Mais, mais, mais
Maravilhosamente amar

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