João Castelo Branco

João Castelo, no início da década de 1940.

O Coronel João Castelo Branco da Cruz nasceu em Caxias, no dia 27 de junho de 1874, filho de José Castelo Branco da Cruz (Casé Cruz) e Maria Germana da Cruz. Era irmão de Corina Cruz Guimarães, e, por conseguinte, cunhado do industrial José (Zezinho) Ferreira Guimarães Junior.

Formou-se como Contador, e foi trabalhar na capital piauiense. Retornando à a sua cidade natal pouco tempo depois. Em Caxias, conheceu a sua esposa, Almerinda Ramos Cruz, popularmente conhecida como Sinhá Castelo. O casal teve onze filhos.

Na década de 1920, assumiu o cargo de Coletor Federal do município de Caxias. Com o falecimento do tio Cristino Cruz, em 1914, e do pai, em 1915, João Castelo assume os negócios da família, que incluíam a usina de cana de açúcar do Engenho D’água. Fez parte da política caxiense, integrando o Partido Republicano, que era contrário ao partido dos irmãos Teixeira (Rodrigo Octávio e Joaquim Teixeira).

Castelo aposentou-se no ano de 1938, passando os seus últimos anos no casarão da família, ao lado dos filhos e netos. Vindo a falecer no dia 15 de abril de 1947, aos 72 anos de idade.

Parte do casarão da família Castelo, localizado próximo ao colégio Thales Ribeiro, no centro de Caxias. No canto direito da imagem, está a Capela do imóvel.

O Coronel Castelo era avô do político caxiense João Castelo Ribeiro Gonçalves, neto que herdou o seu nome.


Imagens da publicação: Internet e Acervo de Brunno G. Couto

Colorização: Brunno G. Couto

Fonte: Livro Efemérides Caxienses/Ano:2014; Jornal Caxias; Livro: Por Ruas e Becos de Caxias/Ano: 2020.

Mons. Arias Cruz

Mons. Arias, década de 1940.

Arias Benedito de Almeida Cruz, filho de José Castelo Branco da Cruz (Casé Cruz) e Martinha Nunes de Almeida, nasceu em Caxias a 14 de novembro de 1893. Tinha mais nove irmãos: Aída, Aniceto, Acrísio, Achilles, Almir, Ariston, Altair, Armênio e Alvice.

Foi ordenado Sacerdote na Igreja de Santo Antônio (São Luis), em 11 de junho de 1916. Celebrou sua primeira missa em Caxias, onde ocupou vários cargos públicos. Depois transferiu-se para São Luis onde foi Diretor de Instrução Pública, Diretor da Escola Normal, Diretor do Liceu Maranhense, Colégio Santa Tereza, Colégio Rosa Castro e no Seminário de Santo Antônio.

Como professor, lecionou as seguintes disciplinas: Religião, Língua Portuguesa e História Geral. Foi Capelão da Igreja da Sé, do Colégio Santa Tereza e do Hospital Português.

Nomeado Cônego Honorário em 1930 e Catedrático em 1941. Destacou-se também como jornalista e orador sacro. Seus artigos e conferências tratavam dos assuntos pertinentes a educação, trabalho, questões agrárias, acontecimentos históricos etc. Tendo sido publicados em outros estados, como: Piauí, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Caxias. Esse material pode ser encontrado nos jornais Gazeta de São Paulo, Gazeta de Porto Alegre, Gazeta do RJ, Jornal do Maranhão, Tribuna Caxiense, Pioneiro de Caxias etc.

Recebeu o título de Monsenhor em 1950. Voltou a residir em Caxias, em dezembro de 1955. Em 1966, foram realizadas diversas celebrações em sua cidade natal, em comemoração aos seus cinquenta anos de sacerdócio

Faleceu em Teresina, em 12 de janeiro de 1970.



Fontes: Jornal do Maranhão; Site Recanto das Letras.

Imagem da postagem: Acervo do IHGC. Restauração e Colorização: Brunno G. Couto