Constantino Castro

Constantino Ferreira de Castro nasceu em 12/06/1931, na cidade de Nova Iorque, no Maranhão. Filho de Elmiro Ferreira Castro e Vicência de Sousa Lima, tinha mais seis irmãos: Francisco Castro, Dolores Castro Vila Nova, Maria de Jesus Castro e Silva, José Ferreira de Castro, Mary Dalva Castro Rocha e Nalzica Castro Soares da Silva.

Aos onze anos de idade veio, junto a família, residir em Caxias. Ainda garoto trabalhou na “Padaria São Luís”, de seu irmão Francisco, que se localizava nos Três Corações. Já adulto tornou-se sócio chefe da firma “Francisco Castro, Comércio, Indústria & Agricultura S/A”. Em 1963, com a morte, precoce e repentina, de seu irmão Francisco, toma a frente dos negócios. Tornando-se Diretor-Presidente da FRANCASTRO.

O Diretor-Presidente Constantino (ao centro, de óculos escuros), em seu escritório. Ao seu lado, o seu assessor, Osmar Castro. Ano: 1964.

Em sua administração, mudou o nome da Fábrica Industrial do Ponte para FRANCASTRO S/A, modernizando-a com a aquisição de novos maquinários. Na política, foi o vereador mais votado da legislatura de 1967 a 1970, sendo eleito novamente em 1971, seguindo até 1974.

Residência de Constantino Castro (demolida), à Rua 1º de Agosto, n.10, no centro de Caxias.

Casou-se com Dulcimar de Jesus Castro (filha do empresário José Delfino), em 1956. O casal teve duas filhas: Marta e Filomena Castro. A família residia no imóvel de número 10, à Rua 1º de Agosto, no centro de Caxias.

Na década 1980, inaugurou mais duas usinas, sendo uma de sabão e outra de beneficiamento de arroz. Montou a firma “Grupo Empresarial Constantino Castro”, que, além da FRANCASTRO, possuía a CONCASTRO (derivado de petróleo), TRANSCASTRO (transportadora) e a ENCOSSA (setor agropecuário).

Industrial renomado, por sua atuação no ramo, recebeu diversos prêmios pelo Brasil. Também foi Presidente do Casino Caxiense, da Liga Esportiva de Caxias e da Associação Comercial.

Constantino Castro faleceu em 01/04/2015.


Fontes: Jornal Correio do Nordeste; Livro: Por Ruas e Becos de Caxias/Autor: Eziquio Barros Neto/Ano: 2020

Imagens da publicação: Acervo IHGC; Juan Torres/Jornal Correio do Nordeste

Colorização e Restauração: Brunno G Couto

João Castelo Branco

João Castelo, no início da década de 1940.

O Coronel João Castelo Branco da Cruz nasceu em Caxias, no dia 27 de junho de 1874, filho de José Castelo Branco da Cruz (Casé Cruz) e Maria Germana da Cruz. Era irmão de Corina Cruz Guimarães, e, por conseguinte, cunhado do industrial José (Zezinho) Ferreira Guimarães Junior.

Formou-se como Contador, e foi trabalhar na capital piauiense. Retornando à a sua cidade natal pouco tempo depois. Em Caxias, conheceu a sua esposa, Almerinda Ramos Cruz, popularmente conhecida como Sinhá Castelo. O casal teve onze filhos.

Na década de 1920, assumiu o cargo de Coletor Federal do município de Caxias. Com o falecimento do tio Cristino Cruz, em 1914, e do pai, em 1915, João Castelo assume os negócios da família, que incluíam a usina de cana de açúcar do Engenho D’água. Fez parte da política caxiense, integrando o Partido Republicano, que era contrário ao partido dos irmãos Teixeira (Rodrigo Octávio e Joaquim Teixeira).

Castelo aposentou-se no ano de 1938, passando os seus últimos anos no casarão da família, ao lado dos filhos e netos. Vindo a falecer no dia 15 de abril de 1947, aos 72 anos de idade.

Parte do casarão da família Castelo, localizado próximo ao colégio Thales Ribeiro, no centro de Caxias. No canto direito da imagem, está a Capela do imóvel.

O Coronel Castelo era avô do político caxiense João Castelo Ribeiro Gonçalves, neto que herdou o seu nome.


Imagens da publicação: Internet e Acervo de Brunno G. Couto

Colorização: Brunno G. Couto

Fonte: Livro Efemérides Caxienses/Ano:2014; Jornal Caxias; Livro: Por Ruas e Becos de Caxias/Ano: 2020.