Costa Sobrinho

Raimundo Costa Sobrinho nasceu na casa grande da feitoria Canabrava, 1º Distrito do município de Caxias, em 23/05/1884. Filho de Alexandre Alves Costa e Maria Emília dos Santos Costa. Descendente de uma família de posses, era neto dos portugueses Joaquim Alves Costa, pelo lado paterno, e José Antônio dos Santos, pelo lado materno.

Costa Sobrinho, como era conhecido, estudou as primeira letras na escola particular da professora Rosinha Sousa, e cursou humanidades no Colégio de Ensino Livre. Ainda na carreira acadêmica, prestou vários exames preparatórios no antigo Liceu Piauiense, de Teresina.

Iniciou a sua carreira profissional no comércio, em 17/04/1894, aos dez anos de idade (incompletos), quando ingressou na firma Ciro de Melo Coutinho e Vilhena, onde permaneceu até 1896. Posteriormente, trabalhou em diversas casas comerciais e escritórios, transferindo-se, em 1908, para o interior do município. Em 1918, retorna à Caxias, trabalhando no escritório de Clemente C. Cantanhede.

Em 05/09/1916, casou-se, aos 32 anos, com d. Emília Gonzaga Alves Costa. Da união advieram dois filhos: Alexandre Alves Costa e Dinir Costa e Silva. Além dos casal de filhos, criou e educou Rosalina Pinto Barros (esposa do empresário e político Eugênio Barros), filha do primeiro matrimônio de sua esposa.

Dez anos depois de seu casamento, Costa Sobrinho retira-se da firma de Clemente Cantanhede, já como sócio. Estabelecendo-se novamente no interior do município, onde permaneceu até 1930, quando a convite do genro, Eugênio Barros, passou a integrar, como sócio, a organização de comércio e indústria Eugênio Barros & Cia, onde permaneceu até o fim da vida.

Exerceu ainda, de 1918 a 1937, as funções de Suplente de Juiz Federal, e de 1942 até a década de 1960, as de 1º Suplente de Juiz de Direito da 2º Vara. Presidiu também, durante muitos anos, a Comissão Executiva do Ginásio Caxiense.

Raimundo Costa Sobrinho faleceu em Caxias, em 16/04/1964, aos 79 anos de idade.


Fonte de pesquisa: Jornal Nossa Terra

Imagem da postagem: Acervo do IHGC

Restauração e Colorização: Brunno G. Couto

Josias Beleza

Josias, em 1928, quando era diretor da Euterpe Carimã.

Josias Chaves Beleza nasceu em Caxias, em 26/09/1898, filho de Alfredo Beleza e de d. Leonília Chaves. Era irmão de José, Durval e Mário Beleza. Por ser filho de maestro, Josias, desde muito cedo, estudou música, paixão que conciliava com sua profissão: alfaiate. Em 1920, se casa com a sua primeira esposa, a caxiense Aristotelina Lima Beleza, com quem teve seis filhos.

Josias e seus irmãos participavam da banda de orquestra “Euterpe Carimã” (Primeira banda de música e orquestra de Caxias). Sob a regência do pai, Alfredo, os irmãos participavam das mais diversas solenidades e festividades caxienses, junto a mais vinte e poucos músicos que compunham a banda.

Além das apresentações com a banda, Josias, que também era maestro, realizava apresentações com outras orquestras. Em 1936, por exemplo, comandou, no teatro Artur Azevedo, em São Luis, um concerto de saxofone, composto por 20 instrumentistas. Na ocasião, também executou, junto ao músico caxiense Paulo Almeida (irmão do artista plástico Mundico Santos), solos de saxofone acompanhados ao piano, que arrancaram aplausos do público presente.

Josias, já mais velho.

Em 1937, Alfredo Beleza falece, deixando a banda sob a direção de Josias e Durval, os filhos mais velhos. Contudo, os mais novos, José e Mario, discordavam da disciplina rigorosa herdada pelos irmãos, no comando da banda, o que fez com que a banda se dividisse em duas. Com a divisão, a banda Carimã entra em hiato. Josias muda-se com a família para Belém (PA), onde começa a participar da Rádio Club.

Em 1939, retorna a Caxias, e com a fundação do Ginásio Caxiense, assume, como professor, a matéria de Teoria Musical. Com o seu retorno à princesa do sertão, Josias reata as relações com os irmãos, e logo retorna com a banda, agora sob o nome de: Goiabada. Nesse retorno, a banda tocou em diversos eventos de Caxias, tais como: eventos civis, religiosos, carnavais e partidas de futebol.

Em 1941, Josias decide ir morar com a família no Rio de Janeiro, então capital da República. Alguns de seus irmãos também saíram de Caxias, o que levou ao fim a Banda Carimã, depois de 94 anos de história. No Rio, Josias consegue mais destaque em sua carreira de músico, chegando a integrar diversos sindicatos, como: Sindicato dos Músicos Profissionais e Ordem dos Músicos do Brasil. Junto a amigos, também fundou, na década de 1950, a Associação Beneficente dos Músicos do Distrito Federal.

No início da década de 1960, quando a capital federal já havia sido transferida para Brasília, Josias muda-se para São Paulo. Lá, permaneceu até 1976, quando volta ao Rio, já separado da segunda esposa; dessa vez, vai para o município de Macaé.

Mesmo com a idade avançada, e já aposentado, Josias ainda dirigiu uma banda daquela cidade. Posteriormente, já de volta a São Paulo, passa a residir sob os cuidados de sua filha. Vindo a falecer em 24/05/1997, aos 98 anos de idade.

Josias, em sua carreira como compositor, deixou algumas obras registradas, tais como: valsas, canções e a marchinha de carnaval “Sonho” – composta em parceria com José Costa e Oliveira Pinho.


Fontes de pesquisa: APEM; Jornal Correspondente; Livro: Por Ruas e Becos/Autor: Eziquio Barros Neto/Ano: 2020; Nonato Ressurreição; Livro: Cartografias Invisíveis/Ano: 2015.

Imagens da Publicação: Acervo do IHGC; APEM

Restauração e Colorização: Brunno G. Couto

Sérgio Torres

Sérgio Torres, na verdade, era o nome artístico adotado por Herbert Carvalho. Nascido em Caxias, no bairro Cangalheiro, Herbert era filho do empresário Nachor Carvalho, e, por conseguinte, irmão do engenheiro, professor e político, Jadhiel Carvalho.

Desde cedo o pequeno Herbert gostava de cantar. Atividade que não fazia apenas em casa, mas também nas festinhas em que era convidado e onde não faltava a constante solicitação: “Mais uma! Bis! ”. Até à sua profissionalização musical houve um fato marcante: a sua mudança para São Paulo, a fim de cursar a faculdade de engenharia.

Contudo, Herbert não conseguiu ser aprovado no vestibular, além disso, em decorrência da morte do pai, em 1962, a sua mesada acabara. E houve um encargo adicional: a necessidade de educar os irmãos, todos mais jovens que Herbert, o caçula com apenas 9 anos.

Ainda residindo em São Paulo, Herbert começou a cantar em uma boate, já com o nome artístico: Sérgio Torres. Lá, fora descoberto pelo jornalista Jorge Saldanha, que sugeriu ao jovem cantor que começasse a educar a voz. Apresentando-o a uma professora de canto, que deu aulas a Sérgio, durante um ano e meio. O jornalista ainda indicou Sérgio a Júlio Rosemberg, da TV Tupi; responsável pelo lançamento televisivo do jovem caxiense.

O ritmo em voga na década de 1960 era o conhecido “iê-iê-iê” (nome que surgiu em virtude do refrão chiclete da música She Loves You dos Beatles). No Brasil, a Jovem Guarda era a porta voz desse estilo musical, o que influenciou muito no repertório de Sérgio, que cantava desde Rossini Pinto a Roberto Carlos. Em 1967, depois de sete meses de viagem pelo interior do país, Sérgio decide ir ao Rio de Janeiro, que, segundo suas palavras “O artista pode ser conhecido em todo o Brasil, mas enquanto não for aclamado na Guanabara não terá alcançado a consagração”.

Jornal carioca destaca a aventura de Sérgio.

Mas nem tudo correu como o planejado. Com o mercado altamente competitivo, Sérgio não conseguiu o destaque que almejava. Até que, certo dia, é aconselhado a tentar uma carreira em Portugal. E lá foi Sérgio, com a cara e a coragem. Em terras portuguesas, o jovem consegue, finalmente, gravar o seu primeiro LP. Com o disco embaixo do braço, Sérgio retorna ao seu país de origem, apresentando-se às gravadoras como um cantor de sucesso em Portugal. Com essa estratégia, Sérgio, enfim, consegue o seu lugar no mercado nacional, e lança alguns LPs, como o: Sérgio Torres, sempre…sempre, pelo selo Beverly.

Ouça, abaixo, Sérgio Torres cantando a música Aline:

E assim, com uma história de dedicação e resiliência, o caxiense Sérgio Torres, ou melhor, Herbert Carvalho seguiu fazendo carreira até a data de seu falecimento, em São Paulo, onde residia.

Lp “Sempre…Sempre” completo:


Fontes de pesquisa: O Jornal (RJ); Nonato Ressurreição; Xico Ramos; Livro: Cartografias Invisíveis/Ano: 2015.

Restauração da imagem: Brunno G. Couto

Jairzinho e a FRANCASTRO

No ano de 1973, o tricampeão mundial, Jair Ventura Filho (Jairzinho) – camisa 7 da seleção campeã em 1970 -, decidiu investir na companhia caxiense FRANCASTRO – Francisco Castro Comércio Indústria e Agricultura S.A.

A foto registra o momento em que o jogador subscrevia ações. Estando ladeado por: Constantino Ferreira Castro (Presidente da FRANCASTRO), Ronalço de Lima e Joaquim Ribeiro (Assessores) e Dr. Joaquim Reis (Consultor Jurídico do tricampeão).


Fonte de pesquisa: Jornal do Brasil (RJ)

O padre que foi vigário em Caxias, e também participou da Segunda Guerra Mundial

Joaquim de Jesus Dourado nasceu em Beberibe (CE), em 25/02/1905. Filho de Manoel Martins Dourado e Ana Martins Dourado. Era popularmente conhecido como padre Douradinho, para estabelecer diferença entre ele e padre Joaquim Martins Dourado, seu tio e tutor. Em 1915, Douradinho foi morar em São Luís, ingressando no Seminário Santo Antônio aos 11 anos.  Cursou o Seminário Maior e os cursos de Filosofia e Teologia, tendo recebido o sacramento da Ordem, em 1927.

Em 1928, veio para Caxias, onde tornou-se vigário cooperador, permanecendo na cidade até 1934. A seguir, foi vigário de Codó, Vargem Grande e Itapecuru Mirim. Em 1937, retorna à Caxias para participar do Congresso Eucarístico e Sacerdotal, defendendo, na ocasião, a tese: “O Sacerdote – Ministro do Sacramento do Perdão”.

“Quando residia em Caxias, o padre tinha um canário que, todas as manhãs, trinava e o encantava. Um dia, o pássaro – que vivia solto – desapareceu e fora parar nas gaiolas do Pedro Sabiá, que, pressionado, presenteou-o ao seu verdadeiro dono. O canário passou a cantar , a tarde, na janela do quarto do Padre Dourado”, relembrou o escritor Libânio da Costa Lôbo (in memoriam).

Pe. Dourado já como Capelão da FEB.

Em 1944, partiu para a Itália, integrando-se, voluntariamente, na Força Expedicionária Brasileira – FEB, como capelão militar nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial. 

Romancista e cronista, já era autor de cinco livros quando passou a servir na FEB. Em Codó, ele fundou o periódico Flâmula, e, em Caxias, O Cruzeiro com Mons. Gilberto Barbosa. Escritor, deixou o registro de sua experiência no exterior, junto ao conflito armado, nos livros de crônicas de guerra Estou ferido.., e E… a guerra acabou.

Cap. Dourado sendo condecorado em Suez.

De volta ao Brasil, em 1945 passou a residir em Fortaleza. Em 1946, recebeu a patente de capitão, concedida pelo general Eurico Gaspar Dutra, então Presidente da República.  Desenvolveu muitas atividades, cargos e missões como oficial do Exército. Recebeu o título eclesiástico de Monsenhor. Em 1961, foi convocado para servir em Suez, no Oriente Médio.

Foi eleito membro fundador da cadeira 34 da Academia Maranhense de Letras, sob o patronato de Coelho Neto, tomando posse em 17 de janeiro de 1948.  Também é sócio honorário do Centro Cultural Coelho Neto, em Caxias.

Joaquim de Jesus Dourado faleceu, em 1974, em um acidente automobilístico na estrada de Beberibe, no Ceará.


Fontes de pesquisa: Jornal O Imparcial (MA); Livro: Quinteto/Autor: Libânio da Costa Lôbo/Ano: 2005; Blog da Academia Maranhense de Letras; Blog Jucey Santana; Livro Efemérides Caxienses/Autor: Arthur Almada Lima Filho/Ano: 2014; Jornal Maranhão.

Imagens da Publicação: Hemeroteca Digital

Jomar Tempo 3

A história do grupo tem início no ano de 1969, quando o sanfoneiro e sargento reformado do exército José Pinheiro de Sousa (O Jomar) resolve criar em sua terra natal, Codó (MA), um novo conjunto musical para animar as festas da cidade. Formado o grupo, nomeia-o de: Jomar Tempo 3.

Três anos depois, Jomar muda-se para Caxias. Aqui, contrata músicos locais e começa a aturar no cenário musical do município. Nessa época, três conjuntos caxienses reinavam nas festas da cidade: Os Naturais, Mario Beleza e Seu Conjunto e Os Temíveis; e alguns dos contratados por Jomar provinham dessas bandas.

Dessa forma, em 1973, reúne: Joca (vocal, que pertencia ao conjunto Os Temíveis), Marechal (vocal, da banda Parada 6), Valdir (teclado, da extinta banda Os Naturais. Que revezava o instrumento com o próprio Jomar), Wilson (guitarra, da banda OS Naturais), Manoel (contrabaixo, da banda Parada 6), Poeta (guitarra, da banda Parada 6) e o iniciante Salvador (bateria). Essa formação foi uma das mais famosas do grupo, sendo responsável pelo crescimento do conjunto na cidade.

Década de 1970: Conjunto Jomar Tempo 3, em apresentação na União Artística. Jomar é o terceiro da direita para esquerda, com a mão na cintura. Imagem: Acervo de Marechal Guimarães (que está nos vocais segurando um pandeiro meia-lua).

Todos os sucessos, internacionais e nacionais, que reinavam no rádio, eram tocados pelo conjunto. Já firmado na cidade, o conjunto passou a “disputar” com o Grupo Som HR a preferência do público caxiense. Muito criterioso e exigente, Jomar conseguiu que seu conjunto crescesse e suplanta-se, por algum tempo, as muitas outras bandas de Caxias.

Além dos músicos originais, anos depois, passaram pelo conjunto: Negão (bateria e voz); Raimundo Nonato Santana, o Nonato Boba (contrabaixo); Chico P. P. (guitarra e baixo); Valter (voz); Miriam (voz); Mestre Neto (percussão); Flávio (bateria). O repertório também fora expandido e o forró passou a predominar.

Com a morte de Jomar por ataque cardíaco no começo dos anos 2000 (carece de fontes), o músico Chico P.P. comprou o conjunto, e logo alterou o nome do grupo, que passou a se chamar: Garota Moral.

Ouça, abaixo, uma gravação, da década de 1980 (provavelmente), do conjunto Jomar Tempo 3:


Fontes de pesquisa: Nonato Ressurreição; Livro: Cartografias Invisíveis/Ano: 2015.

Os primeiros funcionários da agência do Banco do Brasil, da R. Joaquim Benedito da Silva

O Banco do Brasil começou a operar em Caxias, no ano de 1940, com sua agência situada no Edifício Isany, próximo a livraria Graúna. Alguns anos depois, foi transferido para o prédio da R. 1 de Agosto, ao lado da Igreja Matriz (onde, atualmente, funciona o Magazine Luiza).

Na início da década de 1970, devido a necessidade de ampliação das instalações, passou a funcionar em prédio próprio, na R. Joaquim Benedito da Silva, onde até hoje está situado.

Antes de sua construção, o terreno onde fora instalado servia como espaço para os eventos que o Armazém Paraíba realizava. Ali, por exemplo, apresentou-se, na década de 1960, a cantora Ângela Maria. Também era utilizado pela garotada como campo de futebol.

A foto abaixo, mostra todos os funcionários do banco, em frente ao prédio recém inaugurado:

Imagem: Acervo de Edmílson Sanches (que está presente na fotografia)

Na fila de trás: Eduardo Kelson (de óculos, o primeiro à esquerda); Ozias Neri; Osvaldo Carvalho Couto (chefe de tesouraria); Ludgero Simeão; o Moura; Maria das Graças Nunes Rocha; Filomena Maria Couto; Éder Penha Alves; Evandro; Maurício Barroso do Vale (“Popica”); José Luís Borges Formiga (gerente) e outros cinco que não foram identificados.

Na fila do meio: Marcus Pierre de Resende Rego; Ronaldo Ferro; Rosângela; Glorinha Sousa; Elza; José Nílton (de gravata); José Maria Barbosa; Lauro Castelo Branco; Walburg Ribeiro Gonçalves Filho (subgerente); inspetor que chegara à época (o senhor de gravata); Renato Berger; Chico (do cadastro); o Lourival (também de gravata, chefe do Crédito Rural); José Ângelo Couto Filho (o popular “Quequê”, operador das máquinas de escrituração/lançamentos de contas); o César Martins do Egito (também do cadastro); e o Luís Bernardo (fiscal, de bigode).

Sentados: Cafu; Cirino; José Edmir Alves Baldez; Antônio “Pimpim”; José Armando dos Reis Lobão (“Lobãozinho”); não identificado; Edmilson Sanches (primeiro menor estagiário, contratado aos 13 anos de idade); Francisco (Chico) Cândido.


Fonte: Edmílson Sanches

Hermógenes Som Pop, a primeira banda caxiense a gravar um LP

A Banda. Hermógenes é o quarto, da esquerda para direita, dos que estão em pé. Imagem: Internet/Reprodução da capa do LP.

O caxiense Hermógenes começou sua carreira musical em festas no interior, com seu pai, tocando violão e violino. Robertinho e Álvaro, irmãos, tocavam respectivamente acordeon e pandeiro, enquanto o caçula, Alberto, cantava. Eventualmente, Hermógenes passou a tocar em conjuntos da cidade, como Mário Beleza e Seu Conjunto.

Em 1968, uniu-se a Olavo, Palhano, Siqueira e seu irmão Robertinho em Os Naturais, onde tocou guitarra e violino; fez parte de Os Temíveis e Grupo Som HR. Em 1978, formou seu próprio conjunto, Hermógenes Som Pop, integrado também por Airton (bateria), Chico Beleza (vocal), Chico P.P (contrabaixo). Foi o primeiro conjunto de Caxias a gravar um LP, com boa aceitação nas rádios do Nordeste.

Hermógenes faleceu, em 1996, em um acidente de ônibus, que se chocou com um carro madeireiro.

Confira abaixo, uma das faixas que integrava o LP:


Fonte: Livro Cartografias Invisíveis/Ano: 2014

Áudio utilizado no vídeo: Canal Soudz Seven