Este texto é um diálogo entre três economistas instigados pelos recentemente laureados com o Nobel de Economia, Ben S. Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig. O objetivo dessa publicação é a de motivar e provocar um debate atinente aos fenômenos existentes na economia monetária, na conjuntura econômica e geopolítica atual. Dessa forma, o texto permanecerá praticamente na íntegra do diálogo, mantendo o formato mais lúdico, com menos linguagem acadêmica ou técnica, tal como foi realizado, excetuando alguns ajustes para facilitar a leitura.

Desde que se iniciaram os estudos sobre a economia monetária, a própria moeda e a mesma teoria mudaram muito. A revolução nas comunicações, nos transportes e na tecnologia mudaram o conceito de velocidade da moeda e, em consequência, da Teoria Quantitativa da moeda – TQM; veja que Ben Bernanke acaba de ser laureado com o “Nobel de Economia”, o que dá respaldo a suas ações. Terminada a pandemia, vamos ver o que acontece na economia mundial.

Sei que a ciência evolui e com a nossa Economia não é diferente, mas há discordâncias sobre essas mudanças, que André Lara Resende – ALR chama de ‘a nova macroeconomia’ ou ‘a teoria monetária moderna’. Os desafios de que falo existem, entretanto, porque outras correntes de pensamento, por exemplo, na Casa das Garças, no Rio de Janeiro, liderada por Edmar Bacha – EB, chega a afirmar tratar-se de proposições sem sentido e provindas de Universidades menos importantes, nos EUA. Novas teorias sobre a economia precisam ser chanceladas pelo mercado e essas ainda não foram.

É por isso que falo em desafios aos Pensadores das Universidades, por exemplo, e mantenho minhas avaliações sobre o que vem acontecendo sugerindo, como sugere, pesquisa acadêmica sobre o assunto, sem sucesso até o momento.

Desde 2008, com a desastrada expansão da liquidez, pelo banco central americano, principalmente para salvar seu sistema financeiro, a política monetária desgovernou-se: não causou inflação, lá, mas exportou efeitos deletérios para a Europa, zona do euro, e para o nosso Brasil. Vejam: o Federal Reserve aumenta a taxa de juros, para atrair investimentos na economia americana, mas o Brasil aumenta a sua tentando também atrair investimentos, rolar a dívida pública, porém não consegue importar – dólar caro – nem exportar – falta de produtividade custos crescentes.

Li tudo que pude a respeito desse assunto e acompanho o seu desenrolar: todos os artigos que o ALR escreveu, seu Livro e o do Ben Bernanke, e acompanho o seu evoluir. A tarefa está com as Universidades e os Conselhos de Economia, e com os nossos ‘pensadores modernos’.

Dada a sua força e hegemonia, a “revisão” da teoria só virá quando os americanos assumirem essa tarefa. Nesse sentido, até entendo que nossos acadêmicos não se animem para essa tarefa.

Não causou inflação por lá, porque a economia estava em recessão – conforme concordava John Maynard Keynes – e os recursos não chegaram à economia real, porque destinados a rolar dívidas nos países tomadores desses recursos. Os bancos centrais mantiveram grande estoque de títulos públicos e privados, sem poder resgatar no vencimento, apenas rolando-os até os dias de hoje.

Contudo, também aceito que a estabilidade da economia americana interessa a todos nós. Estaria nessa circunstância a ‘tolerância’ mundial com o quantitative easing? A TQM, na sua composição, diminuiu a velocidade de circulação da moeda.

Concordo com você sobre nosso interesse, mas há custos crescentes envolvidos aos países tomadores desses recursos; o ALR, defendendo suas teorias, afirma que a SELIC, no Brasil, deveria situar-se abaixo da taxa de crescimento do PIB, para poder atrair investimentos. Acho que sim: uma ‘tolerância’ mais do que conveniente.

Por trás de tudo estão as grandes potências, Estados Unidos e China, lutando pela liderança mundial. Este é o principal ponto: o que conta mesmo é a luta pelo poder. E o mundo hoje é o G2: Estados Unidos e China.

Acontece que somos de uma geração em que se cultivava o hábito do debate. Ainda estudante do Marista, no ginásio nos anos 60, o Professor Kalil Mohana nos fez discutir o monopólio da Petrobras, a unificação da previdência, criação do FGTS. Aí nós treinamos nessa prática, o que me foi muito útil

Concordo e já concordamos antes sobre esse assunto: taxas de juros elevadas são inúteis no Brasil – financiam nosso Balanço de pagamentos – BP ao elevado custo de endividamento externo e servem apenas de controle cambial nesse cenário atual, caótico.

Não se pode discutir esse tema abandonando o tema fiscal e a política fiscal brasileira vem sendo, aos meus olhos, desastrosa.

A União pensa por si, os Estados por si e os Municípios por si; não há “união” nacional. Há uma competição e intervenções políticas desastrosas, um abandono do pacto federativo e um pacto enfraquecido pelos interesses das classes políticas muito acima do econômico, do desenvolvimento e do crescimento da economia brasileira.

Pari passu, temos esse cenário de disputa da hegemonia global; a dominância do mercado financeiro é fato, mas até quando esse será o determinante do nosso ciclo hegemônico? A disputa China e Estados Unidos vai continuar por mais alguns anos, creio eu, exceto em caso de um conflito direto – que acho improvável – mas com a invasão da Rússia na Ucrânia, tudo é possível.

quantitative easing me parece chegar em dois limites no período atual da União Europeia – UE, e Ásia desenvolvida; possivelmente, nos EUA, a inflação elevada para os padrões desses países, deve impedir sua continuidade – pelo menos no curto prazo.

Há uma mudança de visão teórica até perigosa, acredito que em muitos países essa “guinada” para extrema direita pressiona também a percepção das políticas econômicas, muitos jovens, enxergam que qualquer expansão monetária desencadeia em inflação desenfreada e culpam o quantitative easing e os blocos de investimento como causa da inflação atual no mundo.

A velocidade de circulação da moeda, a meu ver, se expandiu, mas ela possui fatores adicionais que ainda fogem das teorias antigas, como onde ela está centrada na circulação? Ela não circula mais entre todos os setores como antes, demora mais em serviços do que no comércio e gira ainda menos na indústria?

Não sei se faz sentido esse raciocínio final, mas eu vejo que há aspectos ainda não considerados nas mudanças da dinâmica econômica mundial, serviços digitais, internacionais, virtualização. Além dos novos mecanismos de transação e as novas ‘moedas’.

(*) Antônio Augusto Ribeiro Brandão: Professor da UFMA, aposentado; Mestrado em Administração Contábil e Financeira; Membro Honorário da ACL, ALL e AMCJSP.

José Cursino Raposo Moreira: Mestre em Economia Regional e Urbana.

João Carlos Souza Marques: Presidente do Conselho Regional de Economia e do COMDES.

Costumo circular por Caxias tendo visões diferentes da cidade: se estiver pensando no passado e sentindo saudades de tudo e de todos, a visão é cheia de imagens coloridas e de pessoas com as quais convivi, namorei, noivei e casei, a Conceição, minha querida esposa durante 52 anos; se estiver no presente, enfrentando a realidade nua e crua do dia-a-dia, a visão é cheia de muitas imagens desgastadas e de algumas pessoas desconhecidas.

Depois que Antônio Brandão, meu saudoso pai, morreu, em 1980, fiquei quase dez anos sem ver a cidade e, entre 2001/2004, membro integrante do secretariado municipal, foram quatro anos de permanência, mas atualmente, como Membro Honorário da ACL, vou de vez em quando.

Acho que foi uma espécie de mágoa que me manteve longe da cidade. É que ele, meu pai, naqueles dias de janeiro estava exatamente cuidando da reforma de um bem que era nosso maior patrimônio: a casa situada à rua Benedito Leite 23, antiga rua do Cisco, 721, onde moramos desde 1946, bem próximos do sobrado que pertenceu ao pai de Antônio Gonçalves Dias, onde o nosso poeta maior morou antes de seguir para Coimbra.

A morte de meu pai foi um grande choque para todos nós; ele sempre dizia: “quero ser enterrado no solo em que morrer”, mas minha mãe Nadir não permitiu. Eu mesmo fui buscá-lo, numa manhã daquele longínquo ano, trazendo seu corpo para ser enterrado onde está, aqui, em São Luís, no cemitério do Gavião; até aquele ano podíamos ir a Caxias e quase todos ainda desfrutavam do aconchego daquela casa, da vizinhança e dos amigos de então.

Em alguns momentos, tenho ainda hoje uma visão romântica da cidade. Penso que possa ainda ver o João Severo, no balcão da loja que leva o seu nome na fachada, no Largo da Cadeia; mais adiante consiga fazer compras no Mercado, no mesmo Largo; passando pelo Largo da Matriz, seja possível avistar membros das famílias Barbosa, Cruz, Pereira, Lobo, sentados à porta; subindo a rua Aarão Reis tenha a oportunidade de olhar o José Simão, o Gentil Menezes, meu pai no escritório da sua Casa Brandão, onde ainda hoje o nome está lá, gravado no chão da calçada, em letras de cimento branco que teimam em não desaparecer.

Passando pela Praça Gonçalves Dias não posso deixar de lembrar, de ‘ver’ moças e rapazes ‘rodando’; de ouvir o som dos alto-falantes; de presenciar o ir-e-vir ao (do) Cine Rex; de dançar nos bailes do antigo Cassino. Acreditem: sou capaz até de sacudir a argola da porta da nossa antiga casa querendo entrar e encontrar as pessoas que nela viveram. Ninguém pode avaliar essa visão senão os mais velhos. É muita nostalgia, uma melancolia que teima em não sair de mim. É muito amor pela terra e sua gente.

A outra visão que tenho da minha cidade, do seu presente, é bem diferente. Tudo está no mesmo lugar: as casas, as ruas, as praças, as igrejas; o tempo, contudo, encarregou-se de desgastar essas imagens, de quase todas as coisas, de fazer desaparecer casas tradicionais, de modificar usos e costumes. As pessoas são outras e não têm obrigação de conhecer os que vieram antes delas, nem sua história nem suas vitórias e derrotas; simplesmente vivem o presente, vieram depois, suas lembranças são de outros tempos, suas referências históricas mais recentes.

Para mim, Caxias continua sendo aquele espaço mágico da infância e da adolescência, da minha juventude: ouvíamos muito rádio, íamos muito ao cinema, ouvíamos muita e boa música na voz dos grandes cantores nos alto-falantes, namorávamos ‘rodando’ na praça. 

De vez em quando essa cidade amanhece em brumas, como nos meus tempos de soldado, no TG 194, e de jogador de ‘peladas’, no campinho do Largo de Santa Luzia.

*Antônio Augusto Ribeiro Brandão é Economista e Membro Honorário da ACL, ALL e AMCJSP.

Os antigos coretos da “praça do Panteon”

Primeiro, a banda passou
Tocando Coisas de Amor
Depois cantaram A Praça
Em rimas cheias de graça

Mas ninguém se lembrou
Do Coreto da Pracinha
Onde sempre tocava
A garbosa bandinha

Nada mais adequado do que iniciar a postagem de hoje com algumas estrofes da música “O Coreto da Pracinha”, de Luiz Gonzaga. Canção que retrata tão bem os tempos românticos que foram os dos coretos das cidades do interior. Os mais jovens podem estar se perguntando: “Mas o que são esses coretos?”. Sim, nobre leitor, algumas gerações desconhecem o termo, acredite!

Correndo o risco de o texto ficar “professoral” demais, responderei o questionamento acima com esta breve explicação: “O Coreto é uma construção que ainda observamos nas cidades interioranas que conseguiram preservar esse elemento urbanístico que teve grande importância até o fim da década de 1960. Ele guarda o romantismo do tempo em que as praças eram o ponto central dos eventos da sociedade. Sua arquitetura básica é composta de planta circular, elevado em alvenaria e com cobertura. […] Esse espaço democrático se espalhou por toda a Europa e, em vários países, tinha significados distintos: na Itália ‘coretto’ significava local de vendas de tabaco, bebidas e jornais; na Inglaterra ‘bandstand’; na França ‘kiosque a musique’; e na Espanha ‘quiosco de musica’ significava local de apresentação de bandas musicais.” (Fonte: Site “Cidade e Cultura”)

Certo, mas onde Caxias entra nessa história? É na década de 1960 – ao menos, que se tem notícia -, seguindo os moldes de outras cidades, que Caxias recebe os seus primeiros e mais populares coretos. Logo que tomou posse, em 1966, o prefeito Aluízio Lobo tinha como uma de suas principais metas realizar o paisagismo da praça Dias Carneiro (popular “Panteon”), que, até então, se limitava a um grande descampado de grama e piçarra, repleto de árvores.

O projeto da praça ficara a cargo do artista caxiense Mundico Santos, e dentro desse projeto fora idealizada a construção de dois coretos. E assim se dera. Estando, estes, posicionados no lado em direção da Av. Desembargador Morato, as edificações eram feitas em cobogós, contando com uma pequena rampa de acesso. Os coretos de Caxias diferenciavam-se dos de outras cidades, pois não possuíam uma cobertura em suas estruturas.

Não obstante os coretos terem sidos pensados (e muitas vezes foram utilizados, de fato, para esse propósito) para servirem como palanques à discursos e outras solenidades oficiais do governo municipal; em dias comuns, a maioria dos caxienses utilizava-os para bater um papo mais privativo ou para rápidas paqueras. Sentados ou encostados em suas muretas, muita conversa foi jogada fora naqueles locais.

Quando dos desfiles de 7 de Setembro, alguns populares, em especial crianças, utilizavam as baixas muretas das edificações como arquibancada. Além disso, escolhia-se os coretos pela sua praticidade, já que os altos palanques demoravam a serem montados. Como mostra a fotografia abaixo, o próprio Governador Sarney, que fazia visitas recorrentes à Caxias, chegou a utilizar um dos coretos como tribuna.

Com o passar dos anos, as pessoas foram perdendo o costume de ir às praças e, por conseguinte, frequentar os coretos – muito por conta do aumento da violência urbana -, bem como a sua utilização para fins oficiais da administração municipal fora diminuindo. Contudo, as duas estruturas permaneceram intactas até a década de 90, quando, no governo de Paulo Marinho (1993/1996), a praça passou por uma nova remodelação, tendo sido demolidos os dois coretos, uma pequena arquibancada de três níveis e um antigo monumento central.

E assim, sem coretos, Caxias permaneceu por mais de vinte anos, até que, com a reforma da praça Vespasiano Ramos, a cidade recebeu uma nova estrutura. Longe da beleza arquitetônica dos antigos exemplares, o novo coreto, de características mais modestas, vem cumprindo, através da semanal “Feirinha da Gente”, a sua finalidade; resgatando um pouco – apesar de sermos sabedores que os tempos não são mais os mesmos -, o que fora a bucólica Caxias de outrora.


Fontes de pesquisa: Site “Cidade e Cultura”/Livro “Por Ruas e Becos de Caxias”/Autor: Eziquio Barros Neto

Imagens da publicação: créditos nas imagens

Dentre os grandes projetos a serem implementados em Caxias, cervejaria, fábrica de bicicletas, complexo algodão/soja, que o destino reservou à participação dos eleitos pelos deuses, o mais importante é a grande empreitada em prol do ensino superior: a Faculdade do Vale do Itapecuru.

Nossa Caxias, por muitas décadas, teve que exportar capital humano, sem retorno. Eu mesmo tive que emigrar para o Rio de Janeiro, a fim de estudar economia, assim como tantos outros caxienses foram para São Paulo, Salvador, Recife, João Pessoa, Fortaleza e São Luís, em busca de uma formação de nível superior; ainda hoje muitos jovens estudam em Teresina, um esforço diário de ir e vir. Isto não vai mais acontecer dentro em breve.

No que me diz respeito, durante quase trinta anos (1968 a 1997) e depois de mais de uma década no Rio de Janeiro (1954 a 1965), pude retornar ao Maranhão e trabalhar em favor do ensino público superior formando e educando nossos jovens; ajudei a implantar e fazer funcionar a Escola de Administração Pública do Estado do Maranhão, depois Federação das Escolas Superiores do Maranhão e, atualmente, Universidade Estadual do Maranhão, e também fui professor da Universidade Federal do Maranhão, onde acabei por aposentar-me. Agora, o destino faz-me participante de mais um projeto educacional inédito, uma dádiva de Deus, para que, finalmente, com a experiência que acredito ter acumulado, possa retribuir a graça de ter nascido em Caxias.

À frente desse grande empreendimento está o deputado Paulo Marinho, que mais uma vez manifesta o seu idealismo e amor à Terra, além de professores titulados de São Luís, Teresina e Caxias. Elaboramos um projeto pedagógico capaz de ser adequado às necessidades do mercado de trabalho, de formar profissionais teoricamente competentes e preparados para atuar dentro de uma realidade globalizada, e principalmente que sejam capazes de resolver problemas.

Para mim e para José Mário Ribeiro da Costa, caxienses que somos, e mais para os professores Abisai, Neuzimar e Valdone, e para todos os demais que vão colaborar conosco, é certo estarmos diante de uma imposição do destino: participarmos de uma iniciativa educacional que, de alguma forma, nos remeterá à história como bandeirantes do ensino universitário em nossa querida Caxias. Quanta honra!

Dentro em breve, Caxias não vai mais exportar capital humano, sem retorno, mas será um polo de educação superior de grande abrangência e de efeitos multiplicadores capaz de transformar sua realidade social, econômica e política. Caxias sempre honrou suas tradições e a nossa responsabilidade, agora, é fazer da educação superior em seu solo a mola propulsora à retomada do lugar que merece ter na senda do desenvolvimento.

*Antônio Augusto Ribeiro Brandão é Economista e Membro Honorário da ACL, ALL e AMCJSP.

Ainda bem pequeno ouvia minha mãe dizer: meu filho, todos temos o nosso Anjo da Guarda e devemos, sempre, rezar pedindo a proteção dele. No Catecismo, a existência desse Anjo protetor era ressaltada. Fiquei nessa expectativa.

Um dia, vendo um programa de televisão, Mônica Bonfíglio estava falando sobre os Anjos, suas categorias, protegidos, tempos em que vem á Terra, e como fazer para conhecê-lo.

Pesquisei e fiquei sabendo que o meu Anjo da Guarda chama-se Ariel (ou Hariel), e vem estar com seus protegidos em determinada hora do dia e noite. O Anjo Ariel vem à Terra, diariamente, entre 4:40/5:00 da madrugada e, sempre, acordo antes! Aproveito e rezo: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a Ti me confiou a piedade divina; sempre me rege, guarde, governe, defenda, proteja. Amém!

*Antônio Augusto Ribeiro Brandão é Economista e Membro Honorário da ACL, ALL e AMCJSP.