Josias Beleza

Josias, em 1928, quando era diretor da Euterpe Carimã.

Josias Chaves Beleza nasceu em Caxias, em 26/09/1898, filho de Alfredo Beleza e de d. Leonília Chaves. Era irmão de José, Durval e Mário Beleza. Por ser filho de maestro, Josias, desde muito cedo, estudou música, paixão que conciliava com sua profissão: alfaiate. Em 1920, se casa com a sua primeira esposa, a caxiense Aristotelina Lima Beleza, com quem teve seis filhos.

Josias e seus irmãos participavam da banda de orquestra “Euterpe Carimã” (Primeira banda de música e orquestra de Caxias). Sob a regência do pai, Alfredo, os irmãos participavam das mais diversas solenidades e festividades caxienses, junto a mais vinte e poucos músicos que compunham a banda.

Além das apresentações com a banda, Josias, que também era maestro, realizava apresentações com outras orquestras. Em 1936, por exemplo, comandou, no teatro Artur Azevedo, em São Luis, um concerto de saxofone, composto por 20 instrumentistas. Na ocasião, também executou, junto ao músico caxiense Paulo Almeida (irmão do artista plástico Mundico Santos), solos de saxofone acompanhados ao piano, que arrancaram aplausos do público presente.

Josias, já mais velho.

Em 1937, Alfredo Beleza falece, deixando a banda sob a direção de Josias e Durval, os filhos mais velhos. Contudo, os mais novos, José e Mario, discordavam da disciplina rigorosa herdada pelos irmãos, no comando da banda, o que fez com que a banda se dividisse em duas. Com a divisão, a banda Carimã entra em hiato. Josias muda-se com a família para Belém (PA), onde começa a participar da Rádio Club.

Em 1939, retorna a Caxias, e com a fundação do Ginásio Caxiense, assume, como professor, a matéria de Teoria Musical. Com o seu retorno à princesa do sertão, Josias reata as relações com os irmãos, e logo retorna com a banda, agora sob o nome de: Goiabada. Nesse retorno, a banda tocou em diversos eventos de Caxias, tais como: eventos civis, religiosos, carnavais e partidas de futebol.

Em 1941, Josias decide ir morar com a família no Rio de Janeiro, então capital da República. Alguns de seus irmãos também saíram de Caxias, o que levou ao fim a Banda Carimã, depois de 94 anos de história. No Rio, Josias consegue mais destaque em sua carreira de músico, chegando a integrar diversos sindicatos, como: Sindicato dos Músicos Profissionais e Ordem dos Músicos do Brasil. Junto a amigos, também fundou, na década de 1950, a Associação Beneficente dos Músicos do Distrito Federal.

No início da década de 1960, quando a capital federal já havia sido transferida para Brasília, Josias muda-se para São Paulo. Lá, permaneceu até 1976, quando volta ao Rio, já separado da segunda esposa; dessa vez, vai para o município de Macaé.

Mesmo com a idade avançada, e já aposentado, Josias ainda dirigiu uma banda daquela cidade. Posteriormente, já de volta a São Paulo, passa a residir sob os cuidados de sua filha. Vindo a falecer em 24/05/1997, aos 98 anos de idade.

Josias, em sua carreira como compositor, deixou algumas obras registradas, tais como: valsas, canções e a marchinha de carnaval “Sonho” – composta em parceria com José Costa e Oliveira Pinho.


Fontes de pesquisa: APEM; Jornal Correspondente; Livro: Por Ruas e Becos/Autor: Eziquio Barros Neto/Ano: 2020; Nonato Ressurreição; Livro: Cartografias Invisíveis/Ano: 2015.

Imagens da Publicação: Acervo do IHGC; APEM

Restauração e Colorização: Brunno G. Couto

Jairzinho e a FRANCASTRO

No ano de 1973, o tricampeão mundial, Jair Ventura Filho (Jairzinho) – camisa 7 da seleção campeã em 1970 -, decidiu investir na companhia caxiense FRANCASTRO – Francisco Castro Comércio Indústria e Agricultura S.A.

A foto registra o momento em que o jogador subscrevia ações. Estando ladeado por: Constantino Ferreira Castro (Presidente da FRANCASTRO), Ronalço de Lima e Joaquim Ribeiro (Assessores) e Dr. Joaquim Reis (Consultor Jurídico do tricampeão).


Fonte de pesquisa: Jornal do Brasil (RJ)

O padre que foi vigário em Caxias, e também participou da Segunda Guerra Mundial

Joaquim de Jesus Dourado nasceu em Beberibe (CE), em 25/02/1905. Filho de Manoel Martins Dourado e Ana Martins Dourado. Era popularmente conhecido como padre Douradinho, para estabelecer diferença entre ele e padre Joaquim Martins Dourado, seu tio e tutor. Em 1915, Douradinho foi morar em São Luís, ingressando no Seminário Santo Antônio aos 11 anos.  Cursou o Seminário Maior e os cursos de Filosofia e Teologia, tendo recebido o sacramento da Ordem, em 1927.

Em 1928, veio para Caxias, onde tornou-se vigário cooperador, permanecendo na cidade até 1934. A seguir, foi vigário de Codó, Vargem Grande e Itapecuru Mirim. Em 1937, retorna à Caxias para participar do Congresso Eucarístico e Sacerdotal, defendendo, na ocasião, a tese: “O Sacerdote – Ministro do Sacramento do Perdão”.

“Quando residia em Caxias, o padre tinha um canário que, todas as manhãs, trinava e o encantava. Um dia, o pássaro – que vivia solto – desapareceu e fora parar nas gaiolas do Pedro Sabiá, que, pressionado, presenteou-o ao seu verdadeiro dono. O canário passou a cantar , a tarde, na janela do quarto do Padre Dourado”, relembrou o escritor Libânio da Costa Lôbo (in memoriam).

Pe. Dourado já como Capelão da FEB.

Em 1944, partiu para a Itália, integrando-se, voluntariamente, na Força Expedicionária Brasileira – FEB, como capelão militar nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial. 

Romancista e cronista, já era autor de cinco livros quando passou a servir na FEB. Em Codó, ele fundou o periódico Flâmula, e, em Caxias, O Cruzeiro com Mons. Gilberto Barbosa. Escritor, deixou o registro de sua experiência no exterior, junto ao conflito armado, nos livros de crônicas de guerra Estou ferido.., e E… a guerra acabou.

Cap. Dourado sendo condecorado em Suez.

De volta ao Brasil, em 1945 passou a residir em Fortaleza. Em 1946, recebeu a patente de capitão, concedida pelo general Eurico Gaspar Dutra, então Presidente da República.  Desenvolveu muitas atividades, cargos e missões como oficial do Exército. Recebeu o título eclesiástico de Monsenhor. Em 1961, foi convocado para servir em Suez, no Oriente Médio.

Foi eleito membro fundador da cadeira 34 da Academia Maranhense de Letras, sob o patronato de Coelho Neto, tomando posse em 17 de janeiro de 1948.  Também é sócio honorário do Centro Cultural Coelho Neto, em Caxias.

Joaquim de Jesus Dourado faleceu, em 1974, em um acidente automobilístico na estrada de Beberibe, no Ceará.


Fontes de pesquisa: Jornal O Imparcial (MA); Livro: Quinteto/Autor: Libânio da Costa Lôbo/Ano: 2005; Blog da Academia Maranhense de Letras; Blog Jucey Santana; Livro Efemérides Caxienses/Autor: Arthur Almada Lima Filho/Ano: 2014; Jornal Maranhão.

Imagens da Publicação: Hemeroteca Digital

Jomar Tempo 3

A história do grupo tem início no ano de 1969, quando o sanfoneiro e sargento reformado do exército José Pinheiro de Sousa (O Jomar) resolve criar em sua terra natal, Codó (MA), um novo conjunto musical para animar as festas da cidade. Formado o grupo, nomeia-o de: Jomar Tempo 3.

Três anos depois, Jomar muda-se para Caxias. Aqui, contrata músicos locais e começa a aturar no cenário musical do município. Nessa época, três conjuntos caxienses reinavam nas festas da cidade: Os Naturais, Mario Beleza e Seu Conjunto e Os Temíveis; e alguns dos contratados por Jomar provinham dessas bandas.

Dessa forma, em 1973, reúne: Joca (vocal, que pertencia ao conjunto Os Temíveis), Marechal (vocal, da banda Parada 6), Valdir (teclado, da extinta banda Os Naturais. Que revezava o instrumento com o próprio Jomar), Wilson (guitarra, da banda OS Naturais), Manoel (contrabaixo, da banda Parada 6), Poeta (guitarra, da banda Parada 6) e o iniciante Salvador (bateria). Essa formação foi uma das mais famosas do grupo, sendo responsável pelo crescimento do conjunto na cidade.

Década de 1970: Conjunto Jomar Tempo 3, em apresentação na União Artística. Jomar é o terceiro da direita para esquerda, com a mão na cintura. Imagem: Acervo de Marechal Guimarães (que está nos vocais segurando um pandeiro meia-lua).

Todos os sucessos, internacionais e nacionais, que reinavam no rádio, eram tocados pelo conjunto. Já firmado na cidade, o conjunto passou a “disputar” com o Grupo Som HR a preferência do público caxiense. Muito criterioso e exigente, Jomar conseguiu que seu conjunto crescesse e suplanta-se, por algum tempo, as muitas outras bandas de Caxias.

Além dos músicos originais, anos depois, passaram pelo conjunto: Negão (bateria e voz); Raimundo Nonato Santana, o Nonato Boba (contrabaixo); Chico P. P. (guitarra e baixo); Valter (voz); Miriam (voz); Mestre Neto (percussão); Flávio (bateria). O repertório também fora expandido e o forró passou a predominar.

Com a morte de Jomar por ataque cardíaco no começo dos anos 2000 (carece de fontes), o músico Chico P.P. comprou o conjunto, e logo alterou o nome do grupo, que passou a se chamar: Garota Moral.

Ouça, abaixo, uma gravação, da década de 1980 (provavelmente), do conjunto Jomar Tempo 3:


Fontes de pesquisa: Nonato Ressurreição; Livro: Cartografias Invisíveis/Ano: 2015.

Os primeiros funcionários da agência do Banco do Brasil, da R. Joaquim Benedito da Silva

O Banco do Brasil começou a operar em Caxias, no ano de 1940, com sua agência situada no Edifício Isany, próximo a livraria Graúna. Alguns anos depois, foi transferido para o prédio da R. 1 de Agosto, ao lado da Igreja Matriz (onde, atualmente, funciona o Magazine Luiza).

Na início da década de 1970, devido a necessidade de ampliação das instalações, passou a funcionar em prédio próprio, na R. Joaquim Benedito da Silva, onde até hoje está situado.

Antes de sua construção, o terreno onde fora instalado servia como espaço para os eventos que o Armazém Paraíba realizava. Ali, por exemplo, apresentou-se, na década de 1960, a cantora Ângela Maria. Também era utilizado pela garotada como campo de futebol.

A foto abaixo, mostra todos os funcionários do banco, em frente ao prédio recém inaugurado:

Imagem: Acervo de Edmílson Sanches (que está presente na fotografia)

Na fila de trás: Eduardo Kelson (de óculos, o primeiro à esquerda); Ozias Neri; Osvaldo Carvalho Couto (chefe de tesouraria); Ludgero Simeão; o Moura; Maria das Graças Nunes Rocha; Filomena Maria Couto; Éder Penha Alves; Evandro; Maurício Barroso do Vale (“Popica”); José Luís Borges Formiga (gerente) e outros cinco que não foram identificados.

Na fila do meio: Marcus Pierre de Resende Rego; Ronaldo Ferro; Rosângela; Glorinha Sousa; Elza; José Nílton (de gravata); José Maria Barbosa; Lauro Castelo Branco; Walburg Ribeiro Gonçalves Filho (subgerente); inspetor que chegara à época (o senhor de gravata); Renato Berger; Chico (do cadastro); o Lourival (também de gravata, chefe do Crédito Rural); José Ângelo Couto Filho (o popular “Quequê”, operador das máquinas de escrituração/lançamentos de contas); o César Martins do Egito (também do cadastro); e o Luís Bernardo (fiscal, de bigode).

Sentados: Cafu; Cirino; José Edmir Alves Baldez; Antônio “Pimpim”; José Armando dos Reis Lobão (“Lobãozinho”); não identificado; Edmilson Sanches (primeiro menor estagiário, contratado aos 13 anos de idade); Francisco (Chico) Cândido.


Fonte: Edmílson Sanches

Hermógenes Som Pop, a primeira banda caxiense a gravar um LP

A Banda. Hermógenes é o quarto, da esquerda para direita, dos que estão em pé. Imagem: Internet/Reprodução da capa do LP.

O caxiense Hermógenes começou sua carreira musical em festas no interior, com seu pai, tocando violão e violino. Robertinho e Álvaro, irmãos, tocavam respectivamente acordeon e pandeiro, enquanto o caçula, Alberto, cantava. Eventualmente, Hermógenes passou a tocar em conjuntos da cidade, como Mário Beleza e Seu Conjunto.

Em 1968, uniu-se a Olavo, Palhano, Siqueira e seu irmão Robertinho em Os Naturais, onde tocou guitarra e violino; fez parte de Os Temíveis e Grupo Som HR. Em 1978, formou seu próprio conjunto, Hermógenes Som Pop, integrado também por Airton (bateria), Chico Beleza (vocal), Chico P.P (contrabaixo). Foi o primeiro conjunto de Caxias a gravar um LP, com boa aceitação nas rádios do Nordeste.

Hermógenes faleceu, em 1996, em um acidente de ônibus, que se chocou com um carro madeireiro.

Confira abaixo, uma das faixas que integrava o LP:


Fonte: Livro Cartografias Invisíveis/Ano: 2014

Áudio utilizado no vídeo: Canal Soudz Seven

O filme que teve cenas gravadas em Caxias

Cartaz do filme.

“A Faca e o Rio” (1972), filme do diretor holandês, George Sluizer, que teve algumas de suas cenas rodadas em Caxias

(Trama do filme) João é um vaqueiro humilde, sério e trabalhador. Viúvo, ele se encanta por uma jovem de 19 anos. Casados, ele sofre por não poder satisfazê-la sexualmente e então decide “fazer fortuna” na Amazônia para, pelo menos, dar à mulher uma vida de menina rica. Mas os ciúmes alimentam sua alma.


Essa é a trama do filme, baseado no romance A Faca e o Rio, do maranhense Odylo Costa Filho. Sluizer pretendia reproduzir com máxima perfeição os costumes do sertanejo nordestino. Antes de iniciar as gravações no início de 1971, e para adquirir maior conhecimento do povo e região, o diretor acompanhou e registrou diversos eventos que acabou lançando como três curtas com cerca de 15 minutos cada: ‘O carnaval de São Luís’, onde registrou três dias do carnaval da capital maranhense; ‘A Balsa’, sobre um pescador e sua família ganhando a vida navegando no rio Parnaíba e ‘Zeca – Retrato de Vaqueiro’. Todos lançados em 1973.

Em Caxias, algumas das cenas foram filmadas na Catedral de Nossa Senhora dos Remédios, contando inclusive com a participação da população caxiense. Em suas pesquisas, Ezíquio Barros, ouviu o relato de Edmilson Sanches, que, na época, vindo de compras no Mercado Municipal (hoje sede da Prefeitura), parou e presenciou a ação dos atores e da produção na calçada em frente à Delegacia de Polícia, próxima à praça do Panteon, no centro da cidade.

Cena do casamento, que contou com a figuração de diversos populares e com a participação da Banda Lira Caxiense


O filme teve pré-estreia no Rio de Janeiro no dia 18 de agosto de 1973 no Metro-Copacabana. Recebendo diversos prêmios e indicações, inclusive fora do Brasil. Apesar de ter passado recentemente por um processo de restauração, nenhuma cópia do filme encontra-se disponível na internet.

Nos trechos abaixo, podemos ver cenas gravadas dentro e fora da Catedral de Nossa Senhora dos Remédios. Em outra cena vemos a participação de Monsenhor Clóvis Vidigal, na qual contracena com a protagonista do filme. O último fora filmado em frente à Delegacia de Polícia, no centro da cidade.

Algumas das cenas que foram rodadas em Caxias. Imagens: Eye Filmmuseum e Internet

Fontes: Site Ezíquio Barros Neto; Site RFI

Restauração: Brunno G. Couto

A História da Escultura de Gonçalves Dias

O busto no ano de sua inauguração. Ao fundo. a Rua Benedito Leite.

As inauguração da Praça Gonçalves Dias, no centro da cidade, juntamente ao busto do poeta homônimo, ocorreu no dia 07/09/1922, dia do centenário da independência do Brasil. O busto inaugurado na ocasião, fora confeccionado, em bronze, pelo escultor pernambucano Honório da Cunha e Mello.

A estrutura de sustentação não era muito alta, bem como não tinha qualquer grade de proteção; sendo usuais fotografias de caxienses ao lado da escultura. A estrutura permaneceu sem nenhuma alteração por mais de quarenta anos.

Senhoritas caxienses posam ao lado do monumento do poeta, no ano de 1936.

Só durante a administração do prefeito Numa Pompílio, em 1964 – ano em que se completavam 100 anos da morte do poeta -, é que fora acrescido, pelas mãos do artista plástico caxiense Mundico Santos, pouco mais de um metro em altura ao pilar que sustentava o busto. Sendo reinaugurado em 28/10/1964. Também, alguns anos depois, foram colocadas grades protetoras em volta do monumento.

Quando Aluízio Lobo era o Prefeito de Caxias encomendou a Mudico, quatro bustos a serem dispostos na Praça do Panteon. Para fazer o de Gonçalves Dias, Mundico utilizou como referência o busto da praça do poeta, que guarda intensa semelhança à obra de Honório da Cunha.

Em tempos em que o vandalismo não predominava nas ruas, as pessoas podiam se aproximar do busto para tirar fotografias, haja vista a inexistência de qualquer grade protetiva. Fotografia da década de 1930.

No ano de 1998, em vista das festividades de 175 anos do nascimento do poeta, o Prefeito Ezíquio Barros Filho decidiu realizar um concurso para um novo monumento em tamanho natural.  O vencedor fora o artista piauiense Paulo Pelicano. Com a demora na entrega, outro artista do Piauí ficou responsável: Will Silva (que também é o responsável pelo painel caricatural localizado atrás da lanchonete Senadinho).

Monumento atual, confeccionado em 1998. Como na imagem, vez ou outra ele aparece sem o pergaminho nas mãos (mas, já fora restituído).

O artista, além de confeccionar a estátua, esculpiu, em relevo, uma cena de um poema de Gonçalves Dias, com índios em seu habitat. Além disso, a escultora fora assentada em um pilar em forma de pergaminho. O novo monumento em homenagem ao poeta, não agradou a todos. Algumas pessoas ainda reclamam da altura da estátua, que, com 1,49 m, representaria um Gonçalves Dias nanico.

O antigo busto, em bronze, de 1922, fora doado pela Prefeitura ao município de Aldeias Altas, onde, até hoje, se localiza (imagem abaixo).

O busto original, de 1922, localizado atualmente na Praça Gonçalves Dias, do município de Aldeias Altas (MA).

Fonte: Livro: Por Ruas e Becos de Caxias/Autor: Eziquio Barros Neto/Ano: 2020

Imagens da publicação: Biblioteca Benedito Leite; Revista Fon!Fon!; Site de Eziquio Barros Neto; Acervo de Brunno G. Couto

Restauração: Brunno G. Couto